domingo, 7 de fevereiro de 2010

Agora é pra valer.

Então é aqui a beira do precipício. Eu sabia que um dia chegaria a hora, sabia que os ponteiros estavam caminhando. Lentamente, porém de uma forma mortal. Então chega a hora do fim. A hora de dizer adeus. A mais temida de todas as despedidas. Porque dessa vez não há volta, não há outra chance. Chega o fim do jogo. E eu que pensei que as histórias poderiam mudar. Mas o que muda são as pessoas, são seus corações. E é impossível impedir que eles se encham de espinhos, que eles se cristalizem ao longo do tempo. É impossível impedir que esse tempo passe, levando de nós o que havia de mais puro. Afinal, nada é pra sempre. NADA. O que fica são as lembranças, que nos machucam, dia após dia. Chegou a hora, o momento aonde é preciso ter força e fé para não desistir. Para não permitir que mais um obstáculo te impeça de continuar. É preciso saber enxergar o caminho, ainda que seja no escuro. Haverá uma luz, mesmo que seja no fim. Não é a primeira nem a última vez que você vai cair. Mas sempre existe a chance de se levantar. Ainda mais forte do que antes. E é pra isso que as pessoas estão aí. Para te derrubar às vezes, ou para estender a mão quando você precisa. É pra te fortalecer que servem as curvas mais fechadas, é para que você consiga caminhar ainda melhor pelas retas. Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo. E as decepções te ensinam a viver. É aqui, a beira do precipício, a mais sinuosa das curvas. É também a mais esperada, porque uma hora ela tinha que chegar. Sempre chega. Mais cedo ou mais tarde. Então é hora de se saltar, se arriscar. Para ver o que há adiante. Para encontrar mais glórias, ou batalhas. Para provar a sua força. Os dias vêm e vão, altos e baixos existem, invariavelmente. Mas eles te provam que nada é impossível. E não vai ser diferente dessa vez. Sempre há uma saída.

Um comentário:

Luan Fernando disse...

Acredito em não desistir.
Beijo
Juliane S. Rocha