domingo, 11 de abril de 2010

Mas você tem medo de aceitar. De acreditar. De dormir feliz hoje e amanhã acordar querendo não ver a luz. De perder o sono. De perder a paz. De um amor difícil. Medo de que o mar de rosas te atinja como um tsunami. Você tem medo de se acostumar com a felicidade e depois perdê-la. Medo de ser feliz. E do que vem depois. E do 'pra sempre' que não dura. Daquilo que ninguém prevê. Que ninguém entende. Daquilo que se chama amor. Que te faz sorrir, e te faz chorar. Mas que vale a pena. Mesmo que não seja perfeito. Uma estrada precisa de curvas pra ser perfeita. E sorrir o tempo todo não ensina ninguém. E deixar de viver o agora pra pensar no depois só te traz arrependimento. Aceite. Simplesmente diga sim. Mais vezes. Olhe para trás, mesmo que seja só para ver o que você já construiu. ACEITE. Acredite mais. Em você, e nos outros também. Acredite em você, acima de tudo. Mas não tenha medo das decepções. Elas virão, invariavelmente. Você não vai poder se proteger pra sempre. Não de tudo. Aceite o ruim, se lhe for justo. E não hesite em aceitar o bom, ainda mais se for merecedor. Calcule, planeje. Mas não se sinto obcecada por isso. Saiba o momento de deixar para trás todo e qualquer método. Não seja inconsequente. Mas, pelo menos de vez em quando, tente. Não tenha medo de mudar, de não pensar como os outros, ou de não pensar a mesma coisa pra sempre. Não tenha medo de nada. Se precisar chorar, chore. Depois de cair, se levante ainda mais forte. Não tenha medo. De errar, de admitir, de perder, de dar o braço a torcer. De não ser perfeita, não ser aceita, não agradar. Não mude. Não sem razão. Não por qualquer coisa. Siga em frente. Não importa o quanto seu caminho seja ameaçador. Nada pode te vencer. Não se você permanecer de cabeça erguida. Lembre-se: de cada final, se faz um recomeço. O que conta é a coragem de seguir em frente. E de nunca desistir.